Post revisto e reescrito em 30/09/18.
Taqsim é o momento da música árabe em que um instrumento vai realizar uma improvisação melódica, podendo ter uma base percussiva por trás dela ou não. É um momento muito comum em rotinas orientais e faz parte da música balady.
O taqsim não acompanha a melodia da música em que está inserido e nem sempre o que você ouve ou reconhece como música lenta é música no "estilo taqsim". O taqsim sempre existe em um contexto de improvisação, com base na música árabe e não na ocidental. Nesse vídeo, por exemplo, eu dancei uma música lenta ocidental, inspirada em música árabe e não um taqsim propriamente dito:
Os instrumentos mais tradicionais utilizados em taqsim são a nay, alaúde, kanoon e o acordeon. O rabab também podem aparecer solando. A nay é uma flauta de bambu. O kanoon é um instrumento de corda, semelhante a uma cítara, em que fica apoiado sobre o colo do músico, que o dedilha com as duas mãos. O acordeon é um instrumento francês e não se sabe como chegou ao Egito e se tornou seu instrumento mais importante dentro da música baladi. O alaúde é considerado o primeiro instrumento de cordas do mundo:
O violino, teclado, guitarra e o saxofone também podem ser utilizados nas músicas mais contemporâneas, como nesse vídeo de 1973, com a Nadia Gamal dançando um taqsim balady:
Taqsim é o momento da música árabe em que um instrumento vai realizar uma improvisação melódica, podendo ter uma base percussiva por trás dela ou não. É um momento muito comum em rotinas orientais e faz parte da música balady.
O taqsim não acompanha a melodia da música em que está inserido e nem sempre o que você ouve ou reconhece como música lenta é música no "estilo taqsim". O taqsim sempre existe em um contexto de improvisação, com base na música árabe e não na ocidental. Nesse vídeo, por exemplo, eu dancei uma música lenta ocidental, inspirada em música árabe e não um taqsim propriamente dito:
Os instrumentos mais tradicionais utilizados em taqsim são a nay, alaúde, kanoon e o acordeon. O rabab também podem aparecer solando. A nay é uma flauta de bambu. O kanoon é um instrumento de corda, semelhante a uma cítara, em que fica apoiado sobre o colo do músico, que o dedilha com as duas mãos. O acordeon é um instrumento francês e não se sabe como chegou ao Egito e se tornou seu instrumento mais importante dentro da música baladi. O alaúde é considerado o primeiro instrumento de cordas do mundo:
O violino, teclado, guitarra e o saxofone também podem ser utilizados nas músicas mais contemporâneas, como nesse vídeo de 1973, com a Nadia Gamal dançando um taqsim balady:
A voz também é um instrumento que pode realizar um solo. O maual é a introdução vocal que o árabe faz e que descende de um canto religioso, segundo alguns estudiosos. São momentos em que o cantor é dominado por seus sentimentos, geralmente relatando histórias de amor ou desilusões. O maual é muito presente nas músicas balady como Tahtil Sheebak, uma das minha preferidas (0:45-1:28):
No taqsim, a bailarina precisa se deixar dominar pela música, em que os outros instrumentos, sem ser o que está solando, ficam bastante, quando não totalmente, reduzidos. Os movimentos ondulatórios e sinuosos são os mais intuitivos no taqsim (com exceção do kanoon e do alaúde que sugerem tremidos). A grande dificuldade de se realizar um belo momento taqsim é fazer as emendas parecerem fluidas, naturais e os movimentos pouco repetitivos, associados à uma expressão adequada ao humor do taqsim. E essa música que a Elis dançou: é ou não é um taqsim?
O taqsim é uma das performances mais difíceis dentro da Dança do Ventre, porém um dos mais emocionantes quando bem realizados. Hoje, eu me identifico muito com músicas com algum momento taqsim, quando não inteiros. Aqui, é uma das minhas tentativas mais recentes de se dançar uma música com essa pegada mais forte:
O taqsim é uma das performances mais difíceis dentro da Dança do Ventre, porém um dos mais emocionantes quando bem realizados. Hoje, eu me identifico muito com músicas com algum momento taqsim, quando não inteiros. Aqui, é uma das minhas tentativas mais recentes de se dançar uma música com essa pegada mais forte:
Fontes: Anotações pessoais de aulas com Luciana Midlej, Maira Magno, Marcia Dib; DVD Ventreoteca "Baladi" da Munira Magharib.
Bauce kabira,
Hanna Aisha
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