Translate this blog!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

[Off-topic] Os 7 maiores marcos da minha vida

Ok, a brincadeira está sendo propagada e eu fui convidada pela Amar el Binnaz para fazer isso... Beleza. Pensei então em um post feliz, já que estou em uma fase de otimismo emergente após uma grande fase de chateação e desânimo.

1 - Aos 15 anos, quando passei para a Escola Técnica Federal de Química, antiga ETFQ-RJ, ex-CEFETEQ e atual IFRJ. Passei para o 2º grau em Biotecnologia, primeiro passo para ser uma cientista... foi um grande marco na minha vida e graças à ela, sou muita coisa do que sou hoje, além de manter grandes amizades...

2 - Aos 21 anos, quando passei para a Universidade Federal do Rio de Janeiro para fazer Biologia. Acabei fazendo Licenciatura e por conta disso, hoje sou apaixonada por Divulgação Científica, coisa que eu passeio de vez em quando...

3 - Quando eu ganhei o 3º lugar na categoria amadora em 2006 no Mercado Persa - SP. Foi como se eu tivesse tirado o 1º lugar!!!


4 - No final de 2007, consegui meu DRT de bailarina/artista, o qual está registrado na minha carteira de trabalho. Esse seria o passo inicial para que eu começar a trabalhar com DV. Parece que aqui no RJ, a prova do Sindicato nessa modalidade é uma das mais difíceis (quem coordena é a dona da Escola a qual dou aula, Samra Sanches). Tem prova téorica, que é tranquila e a prática, de improviso de clássica. Quando eu fiz, poderia cair qualquer música... hoje, ela disponibiliza as músicas que podem cair.

5 - Em 2009, quando realizei meu primeiro Zahra Sharq, trazendo a Maira Magno pro RJ. Esse ano ele caminha para a terceira edição (em breve estarei falando tudo por aqui), com uma aceitação de 100% do público e cada vez mais esperado por mim mesma!!!

6 - Quando defendi, em março de 2010, minha Dissertação de Mestrado na UFRJ. Hoje estou no doutorado, lá mesmo.

7 - Quando meu respectivo, no dia da minha defesa, me entregou as chaves da casa dele para eu ir morar junto... hoje estou juntada!

Convido Camilla D'Amato, Celia Daniele, Dunia e Gabi Vidal para participarem.


Repassando o selo:
''Recebe o Selo, posta sete coisas sobre você (temático ou não), e presenteiem os amigos. Mas toda tradição pede inovação e personalidade. Assim deixo à vontade para que vocês possam pegar os dois selos, postar e distribuir da maneira que quiserem.''

Bauce kabira,
Hanna Aisha

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ayoub no solo de percussão

Comumente vemos dentro de um solo de percussão o ritmo soudi ou said sendo tocado e a bailarina representando muito bem os movimentos. Mas quando cai um ayoub no meio, sem estar na forma de entrada e saída, como o laff?

Eu já escrevi um post sobre a Dança Zar aqui mesmo. Porém, dentro do solo de percussão, você não precisa representar essa dança com tanta, digamos, empolgação. Assim como você não precisa ficar dançando khaliji o tempo todo quando o soudi aparecer na percussão, o que você pode fazer é marcar, ou seja, fazer passos característicos, que lembrem a dança em questão.

E como faço isso? Estudando os videos de Dança Zar para retirar os movimentos em comum ou aprendendo com alguma professora qualificada.

O ayoub é um ritmo de 2 tempos (DUM TAK DUM), que parece com o soudi (TAK DUM DUM) e o laff (TAK TAK DUM). Jogadas e rodadas de cabeça e cabelo, marcação dos DUMs com o peito e braços, giros. Vejamos a bailarina Sarat, que fez uma leitura mais criativa:


Ela dançou o solo com mais empolgação, mas eu acho que não precisa de tanto (é questão de gosto mesmo). Você pode fazer uma boa representação do Zar de forma mais delicada, se preferir. Aqui, a bailarina argentina Ambar faz uma apresentação deliciosa:


Acho que percussão com ayoub no final tornam as performances bem interessantes, pois é um elemento "surpresa" e hipnótico quando bem executado:


Bauce kabira,
Hanna Aisha