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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ana Bastanak

"Eu te espero"

Intérprete: Najat Essaghira (1943-2002)
Letra: Morsi Gameel Aziz
Música: Baligh Hamdi (1931-1993)

Essa música já foi muito, muito dançada aqui no Brasil e pelo mundo. É bem comum o uso de gestuais para a interpretação da letra.

Essa intérprete, nada mais nada menos, foi apadrinhada por Mohamed Abel Wahab, o que abriu muitas portas para ela. Segundo ela mesma, passou metade de sua vida tentando imitar Oum Khoulsoum e por isso, foi a época em que mais aprendeu. Morsi Gameel Aziz foi bastante solicitado entre os cantores e escreveu mais de mil letras de música, entre elas, a famosa "Alf Leyla al Leyla".

Aqui, tem a letra e tradução para acompanhar a música (Obrigada, Lalitha!):


Bom, sou fã da Marta e, como seria de esperar, ela arrasou nesse vídeo:


Fonte: Revista Shimmie ano 04, no. 20

Bauce kabira,
Hanna Aisha

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Sobre shows de Dança do Ventre

Já me perguntei várias vezes por quê eventos que oferecem apenas o show não enchem tanto o quanto se espera e concluí que: primeiro, quase tudo vai pro YouTube e segundo, as pessoas estão mais interessadas em dançar na mostra ou no concurso do que assistir a bailarinas e grupos profissionais.

Felizmente, há exceções, ou seja, existe gente interessada em ver somente esse tipo de show, mas, como disse, são exceções. Mesmo que exista um convidado especial, muitas vezes, não é o suficiente para atrair muito público. Dessas minhas reflexões, eis algumas hipóteses que se aplicam à maioria (repetindo, há exceções), depois de ouvir e conversar com várias pessoas sobre o assunto:

- Alunas só vão em shows se forem dançar; nem sempre a presença da professora as mobilizam
- As professoras não divulgam os shows das colegas de profissão entre as alunas
- Existem shows muito mal feitos e desorganizados
- Não há dinheiro pra fazer tudo
- Tudo vai para o YouTube

Claro, surgem perguntas que nunca consegui achar resposta:

- Se você é uma aluna, sem intenções de profissionalização, por que não participar dos eventos, por puro prazer de assistir? Os ingressos são tão caros assim? [Acho que não, particularmente]
- Se você é uma aluna que quer profissionalizar, deveria participar mais dos eventos não apenas dançando, mas assistindo produções e danças diferentes. Inclusive, já soube que tem faculdade de dança, onde exige-se um número mínimo de presença em espetáculos de dança, pois faz parte da formação do bailarino.
- Se você é uma profissional de dança, por que não prestigiar o trabalho de outras profissionais e contribuir para fortalecer o próprio mercado? Depois, você fica ouvindo que o meio é desunido. Desunido, por quê e por quem?

AMO YouTube pois, através dele, conheço o trabalho de pessoas que estão longe de mim e divulgo o meu, além de rever danças que eu assisti ao vivo. Mas ele NÃO substitui e NUNCA substituirá uma dança realizada ao vivo.

Dá uma olhada nesse post aqui.

Por uma dança mais unida e forte.
Bauce kabira,
Hanna Aisha