Essa semana, em uma noite de quinta-feira maravilhosa, em frente à praia de Copacabana, fumando narguile no restaurante em que minha querida amiga Elaine Rolllemberg dança, estávamos nós falando, obviamente de dança, enquanto ela esperava para entrar. Dentre fofocas, revelações, opiniões, troca de ideias, etc, etc, etc surgiu o assunto organização de eventos e workshops.
Eu, como uma iniciante na organização de eventos de Dança do Ventre, falei sobre minha experiência e novas ideias para melhorar, sempre. E nos questionamos sobre as escolas vazias, o quanto está difícil manter as alunas (pensando numa cidade como o Rio de Janeiro e as inúmeras opções de qualidade e preço) por conta de dinheiro... e o desinteresse pelos workshops.
Será que o desinteresse pelos workshops têm realmente a ver...
... só com dinheiro? Talvez, alguns são bem caros.
... com a fama das ministrantes? Talvez, algumas "desconhecidas" (nem por isso, ruins) não atraem a atenção das alunas quando comparadas com as "famosas"
... com a oferta de temas repetitivos? Hum, eu diria que talvez também. Mas esse é meio controverso porque workshop bom mesmo é aquele que ensina rotina oriental clássica, não é mesmo?
... com a localização? Muitas vezes, sim.
Ou será que tem a ver com quem está trazendo a ministrante do workshop?
Situação hipotética:
- "A Souhair Zaki vem pro Rio! Não é máximo?"
- "Jura? Nossa, não acredito! Maravilha!"
- "Não perco por nada. Ela vai ensinar Taqsim".
- "Show. Quem é que está trazendo ela?"
- "Fulana de tal".
- "Ah, sei..."
Galera, eu repito: a internet tá aí para todos. Quer conhecer o trabalho de alguém que está indo pra sua cidade ministrar algum workshop e você nunca ouviu falar? Procura saber!
Aliás, também existe gente boa na sua própria cidade, que não só sua professora. Procura saber também! Tem tanta gente maravilhosa, com muito mais a oferecer que apenas arabesques ou "as últimas sequências coreográficas do Egito"...
Bauce kabira,
Hanna Aisha