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terça-feira, 22 de maio de 2012

Para dar uma estudada... literalmente (2).

Quer aprender leitura musical apurada? Olha aqui ó:


Bauce kabira,
Hanna Aisha

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Instrumentos mais comuns na DV para taqsim - parte 3

Nesse post falaremos sobre a Família das Percussões; nela, estão incluídos instrumentos que sugerem movimentos que eu chamo de "secos". Isso significa que, provavelmente, você não fará movimentos fluidos ou ondulatórios.

Já falamos sobre solos de percussão aqui no blog, mas comentando rapidamente, o Derbacke e o Tabel são os instrumentos de percussão mais famosos, apesar dos diversos tipos de pandeiro e snujs estarem também incluídos nessa família.

Os diversos tipos de pandeiro (daff, tar, mazhar, bendir, riq) podem conter ou não címbalos de metal e se agregam ao derbacke para indicar troca de ritmos ou para manter o ritmo base, por exemplo. Infelizmente, procurei com certa exaustão, vídeos de percussão que possuíam um pandeiro solando para mostrar aqui, mas vou ficar devendo. Se alguém tiver algum para indicar, escreve aqui! Mas de qualquer maneira, diria que a leitura é bem parecida com a leitura do derbacke: marcações corporais diversas, shimmie, tremidos. O que esse solo de pandeiro te sugere de leitura?


Os snujs são bastante comuns na música árabe e bem interessantes de serem utilizados como um complemento na dança, principalmente em baladi e, por que não, nas percussões. Mais sobre snujs na Yasmine.

Aqui, Nur (SP) arrebenta neste solo de derbacke:


Bauce kabira,
Hanna Aisha

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lição

A única lição no bellyworld que eu realmente me garanto de dar é a que vou desenrolar nesse post. Porque com quase 10 anos na área acadêmica, vivenciando congressos, participando e/ou dando seminários de artigos científicos e/ou dados, sendo orientada constantemente por professores universitários da UFRJ e outras faculdades ou orientando alunos, posso dizer que a crítica faz parte da minha rotina. Isso, para mim, é absolutamente normal e natural e na realidade, faz parte de qualquer área acadêmica seja humanas, exatas, científica ou artes.

[Por isso, gosto tanto de participar de blogs e ter um]

Vou explicar melhor: criticar metodologias de análise, teorias, hipóteses faz parte da construção do conhecimento humano assim como a avaliação pelos pares, ou seja, por seus colegas de profissão, que normalmente estão envolvidos em pesquisa. Enfim. [Essa é mais uma daquelas minhas decisões de me tolhir mais uma vez nos blogs, facebooks, etc]

Já tem tempo que sabemos do interesse de uma parte das profissionais em tornar a Dança do Ventre mais homogênea por conta de tantos métodos empregados, assim como sabemos que, no geral, a Dança do Ventre não é uma dança respeitada no chamado meio acadêmico, seja o ballet ou as faculdades de Dança.

E a única lição que eu, Hanna Aisha, posso contribuir para essa discussão do crescimento da Dança (a partir da experiência da Ana Caroline) é:

Antes de querer elevar a Dança do Ventre a um patamar maior, os profissionais DEVEM aprender a dar e a receber críticas assim como DEVEM entender que não gostar de um trabalho ou metodologia não significa falta de respeito, despeito, inveja ou conspiração.

Eu poderia dar nomes de profissionais da Dança que eu, felizmente conheço e já troquei figurinhas, que entendem o que estou dizendo por serem estas pessoas que além de frequentar workshops e ver vídeos, foram ou estão inseridas em um meio acadêmico, tentando DE VERDADE, dar consistência a essa vertente artística de uma cultura que nem nossa é. Além daquelas poucas profissionais, que têm a oportunidade de poder vivenciar de perto e intensamente a cultura árabe.

Mas, decidi também, que usarei cada vez menos nomes no meu blog como referência de qualquer coisa. [Mesmo que eu não fale mal das pessoas aqui]

Somos muito amadores. De verdade. Mesmo que nos intitulemos (ou nos intitulem para nosso ego) profissionais, mestras ou doutores.

Por favor, menos histeria se seu status quo foi questionado por outro profissional. Seja maduro e se questione antes de falar mal da pessoa.

Bauce kabira,
Hanna Aisha