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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DV x Folclore

Acabei de publicar meu post antigo sobre Fusões com Dança do Ventre no site da Central Dança do Ventre (aliás, excelente fonte de textos e opiniões).

Refazendo e relendo o texto, eu parei para (re)pensar num parágrafo que eu digo "Não acho que isso [fusões] seja necessário para a formação de uma bailarina profissional em Dança do Ventre assim como não acho obrigatório o aprendizado de folclore árabe. São coisas conectadas, mas você pode escolher ser só bailarina de ventre".

Daí, achei que seria interessante levantar essa questão.

Eu, particularmente, amo folclore árabe, mas racionalizando, por que toda bailarina de Dança do Ventre deve aprender folclore? Para se profissionalizar, ela realmente precisa aprender a DANÇAR folclore? Você vê bailarinas dançando khaliji, said, baladi, no máximo um meleah, mas isso acontece dentro das rotinas clássicas. Jarro, pandeiro, flores... cai tudo em um rótulo de Folclore que somos às vezes, obrigadas a estudar. Zero problema para mim porque eu adoro, como eu já disse.

Lá, eu entendo que elas dancem algo da cultura delas, mas aqui dentro as coisas podem distorcer tanto que, às vezes, é melhor assumir nossa incompetência no entendimento total do assunto. Veja polêmicas sobre o khaliji.

Sei lá, divaguei.

Vocês já divagaram sobre isso?

[EDITANDO O POST EM 2019]
Hoje, eu tenho uma opinião totalmente diferente! Acho que existem certos folclores que deveriam ser obrigatórios para quem deseja se profissionalizar, pois eles permitem entender muito a própria dança do ventre! O que não mudou na minha opinião, é que não acho que a bailarina precisa aprender a DANÇAR profundamente os folclores.

Bauce kabira,
Hanna Aisha