Post a pedido de Simone Mattioda
Bailocas,Eu e Raqia! Amei o work dela! |
A Esmeralda (SP) escreveu um artigo na edição no. 09 da revista Shimmie falando algo parecido com o que a Raqia disse e quase enlouqueci com isso. Pensei: "Gente, o que as alunas vão pensar?" Daí, pensei com calma e acabei entendendo o que ela quis dizer! Mas daí o Pedro Françolin vem, na edição seguinte da Shimmie e fala o contrário, de que saber ritmo é fundamental para uma bailarina.
Concordo com o Pedro também. O estudo dos ritmos árabes básicos (em torno de 25 - parece muito, mas nem é tanto) ajuda e muito uma bailarina a ter harmonia em sua performance e criar coreografias, além de identificar folclores. E nem estou falando de khaliji! Assim como a identificação dos instrumentos também dá um plus na leitura.
"Ah, então, existem regras para se dançar?" NÃO! Não é isso! Esse é o ponto. E eu preferi interpretar, da maneira que irei explicar agora, o que a Esmeralda escreveu na revista. Não existem regras de leitura de um ritmo ou outro; mas o entendimento de tempos e contratempos, por exemplo, ajuda você a tornar sua dança menos aleatória e mais organizada. Quando essa movimentação básica em cima de um ritmo se torna mais estruturada, você poderá tornar sua dança mais variada e dinâmica. Mas isso é apenas questão de escolha. Sempre. O Gamal Seif prefere trabalhar mais em cima da melodia, é outra visão de leitura. Acho que o ideal é misturar os dois! Não negligenciar nem um nem outro.
No mesmo artigo que referi acima, a Esme fala que as bailarinas precisam "ouvir com os olhos", ou seja, ter "visão de espaço, de harmonia, de interpretação, de estética, de linha corporal". Sim, pois como ainda ela completa, "é isso que faz uma dança ser diferente da outra". Mas continuo achando que o estudo dos ritmos não deve ser negligenciado para que se siga apenas a melodia.
Aqui, um exemplo de bailarina muito didática, que equilibra bem a leitura dos ritmos assim como da melodia, resultando numa linda leitura musical:
Logo, queridas, nunca fiquem desesperadas ou relaxadas demais com o estudo, seja de ritmos ou melodia. A Dança do Ventre, acima de tudo, é sempre um momento de felicidade e satisfação. Se você ainda se sente insegura quanto ao ritmos, vá com calma e não tente aprender tudo de uma vez. Se você nunca ouviu falar disso, tá na hora de você perguntar à sua professora! Bons estudos!
Bauce kabira,
Hanna Aisha
ACHO FUNDAMENTAL TER ALGUNS CONHECIMENTOS BÁSICOS DE RITMOS, A BAILARINA TEM QUE SABER O QUE ESTÁ DANÇANDO PARA INTERPRETAR DE FORMA CORRETA. CONHEÇO BAILARINAS QUE DANÇAM POR OSMOSE E CLARO! A DANÇA FICA POBRE.
ResponderExcluirBJS AMEI O POST!
O que a Raqia disse é tremendamente non-sense. Já tem pseudo-belly dancer demais por aí se dizendo profissional. Que elas sejam desinformadas o suficiente para que esse impropério da Raqia não cheguem aos seus ouvidos. Caso contrário vai chover nega dançando com véu wing ao som de Chuf-ha, do Fares Karam. Jesuis.
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