Por conta de uma pequena assessoria que eu dei a uma jornalista, tive que estudar e acabei gerando o texto abaixo sobre a Dança das Colheres. Infelizmente, não consultei ninguém em especial, mas a pesquisa pela internet que fiz foi a mais crítica possível. Não é muita coisa, mas acho que já pode orientar muitas bailarinas. Espero não estar passando nenhuma informação errada e caso isso aconteça, me corrijam!
Kasik Oyunu ou Dança das Colheres
A animada música folclórica turca originou-se na Ásia e é um forte contraste à refinada música clássica turca oriunda da corte otomana. Até recentemente, a música folclórica nunca tinha sido escrita e foi mantida viva graças aos 'asiklar' (trovadores).
Cada região da Turquia tem sua própria dança folclórica, cada uma com suas roupas e adereços exclusivos da região a que pertencem, assim como qualquer país possui suas regionalidades. Existem seis principais “famílias” de danças folclóricas turcas, que são o zeybek, halay, horon, bar, karsilama e kasik. Este último requer um utensílio nas mãos: as kasik, colheres de madeira cujo barulhinho parece o de castanholas e enriquece a música. São principalmente danças herdadas das tribos nômades da região central da Anatólia.
A dança das colheres (Kasik Oyunu, em turco) é uma das danças folclóricas e surgiu na região de Silifike na Anatólia, sendo famosa na Turquia porque os instrumentos vieram da Ásia Central. Essa dança é executada de Konya à Silifike e consiste em homens e mulheres ricamente trajados batendo as colheres de pau que possuem nas mãos, seguindo o ritmo da música, tocadas quase como castanholas (duas colheres em cada mão). A Bambuteya é realizada apenas por homens, com colheres de metal, e são usadas somente duas colheres, compartilhadas por ambas as mãos, onde as colheres são batidas também no corpo para tirar a sonoridade do "instrumento". As danças folclóricas pontuam e colorem as ocasiões mais importantes da vida social na Turquia como nascimentos, circuncisões, idas e voltas ao serviço militar e principalmente os casamentos.
As colheres utilizadas atualmente são de madeira e tem uma forma diferente, própria para a Dança das Colheres. O figurino também é específico desta dança.
Não podemos esquecer que na Turquia uma grande parte da tradição musical foi herdada e conservada graças aos mosteiros sufis, cujos membros seguem uma concepção mística e esotérica do Islam. Para eles, o que prevalece é a relação pessoal de cada individuo com Deus e nesta relação o que importa é somente o amor e o respeito, ou seja, o individuo deve se despojar de todos os valores e ambições materiais; daí o nome de dervis (“derviche”), que em turco significa “pobre”, ou seja, o individuo desprovido de interesses terrestres e pequenezas.
Bauce kabira,
Hanna Aisha
Kasik Oyunu ou Dança das Colheres
A animada música folclórica turca originou-se na Ásia e é um forte contraste à refinada música clássica turca oriunda da corte otomana. Até recentemente, a música folclórica nunca tinha sido escrita e foi mantida viva graças aos 'asiklar' (trovadores).
Cada região da Turquia tem sua própria dança folclórica, cada uma com suas roupas e adereços exclusivos da região a que pertencem, assim como qualquer país possui suas regionalidades. Existem seis principais “famílias” de danças folclóricas turcas, que são o zeybek, halay, horon, bar, karsilama e kasik. Este último requer um utensílio nas mãos: as kasik, colheres de madeira cujo barulhinho parece o de castanholas e enriquece a música. São principalmente danças herdadas das tribos nômades da região central da Anatólia.
A dança das colheres (Kasik Oyunu, em turco) é uma das danças folclóricas e surgiu na região de Silifike na Anatólia, sendo famosa na Turquia porque os instrumentos vieram da Ásia Central. Essa dança é executada de Konya à Silifike e consiste em homens e mulheres ricamente trajados batendo as colheres de pau que possuem nas mãos, seguindo o ritmo da música, tocadas quase como castanholas (duas colheres em cada mão). A Bambuteya é realizada apenas por homens, com colheres de metal, e são usadas somente duas colheres, compartilhadas por ambas as mãos, onde as colheres são batidas também no corpo para tirar a sonoridade do "instrumento". As danças folclóricas pontuam e colorem as ocasiões mais importantes da vida social na Turquia como nascimentos, circuncisões, idas e voltas ao serviço militar e principalmente os casamentos.
As colheres utilizadas atualmente são de madeira e tem uma forma diferente, própria para a Dança das Colheres. O figurino também é específico desta dança.
Não podemos esquecer que na Turquia uma grande parte da tradição musical foi herdada e conservada graças aos mosteiros sufis, cujos membros seguem uma concepção mística e esotérica do Islam. Para eles, o que prevalece é a relação pessoal de cada individuo com Deus e nesta relação o que importa é somente o amor e o respeito, ou seja, o individuo deve se despojar de todos os valores e ambições materiais; daí o nome de dervis (“derviche”), que em turco significa “pobre”, ou seja, o individuo desprovido de interesses terrestres e pequenezas.
Bauce kabira,
Hanna Aisha
Que legal!! Gostei! :-) Diferente...
ResponderExcluirFolclore é bacana, é alegre, divertido e qualquer pessoa pode aprender sobre sua arte. E une as pessoas, proporciona um senso de identidade e consequentemente segurança. É o que sustenta uma cultura.
Muito bom o post!
Beijinhos!
Olá, Hanna!
ResponderExcluirObrigada pelos comentários :-)
Qto ao "alívio", pretendi focar a respeito do apoio que minha professora me deu e tbm sobre definir soluções para o "problema", ou seja, as metas estabelecidas para seguir em frente com vontade e motivação. Entretanto, estaria mentindo se eu dissesse que já estou 100%!
Entendo sua discordância a respeito do que expus sobre concursos (talvez, eu tenha sido um tanto ríspida). No momento, é algo que me incomoda bastante, pois toda a competição e os comportamentos "negativos" incitados neste meio vão contra meus valores definidos para a dança como arte e como busca do "eu" interior. Entretanto, compreendo sua importância para a maioria das bailarinas, ainda que minha opção, agora, seja manter distância.
Meu conflito vem do fato de eu ter buscado e recebido uma saraivada de informações sem ter tido tempo de organizá-las e selecioná-las melhor, afastando-me, assim, do meu objetivo inicial e principal em praticar a dança do ventre. Um desvio do foco. Obviamente, tudo a ver com meu momento de vida atual, com certas escolhas e ações momentâneas que, juntando tudo, forma uma salada só, uma total confusão... Aff!!
Mas a gente sempre se acerta!
Beijos! :-**
Claro, querida! Nessas horas, é sempre essencial ouvir pessoas mais experientes! Escreva sempre!!!
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