Olá, pessoas curiosas!
Algumas pessoas me pediram para falar sobre como é a Dança do Ventre aqui nos EUA. Mas, é importante ter na cabeça que só posso falar da área na qual estou morando, que é Baltimore/DC. Logo, não dá para generalizar para todos os EUA.
Nessa primeira parte, vou dividir minha experiência como bailarina. No próximo post, vou dividir as impressões que tenho, por enquanto, das bailarinas e da dança, no geral, porque estou aqui há um pouco mais de um ano, apenas.
Eu comecei a contactar as bailarinas da região antes de vir pra cá e continuei nesse networking depois que cheguei. E nessa busca por contatos, conheci a Mariza Matel, bailarina da cidade, que tem uma trupe chamada Lazuli e ela promove eventos regularmente, como haflas, shows e workshops. Ela me recebeu muito bem imediatamente e já dancei duas vezes em sua hafla chamada "All Seasons". Abaixo, é o vídeo da primeira vez que dancei aqui:
Através da Mariza, nesse mesmo dia da hafla, em março, acabei sendo apresentada à sua amiga Aliceanna (também bailarina e professora em Baltimore), que foi headliner da hafla (ou seja, ela foi a convidada especial). Hoje em dia, eu e Aliceanna acabamos virando amigas pessoais [eu achei que não faria amigas aqui tão rápido porque somos culturalmente diferentes - mas a dança tem essa mágica, né?]. Nesse dia, também dançou a Kaela, bailarina da região e fotógrafa (minha foto inicial do post é dela). Na foto ao lado, temos a Kaela, Mariza, eu e Aliceanna num pub, comemorando o aniversário da Kaela.
Por conta do contato que mantivemos ao longo do ano, Mariza me convidou para dançar em grupo em um evento particular para uma empresa. Tivemos uns 6-7 ensaios para treinarmos a música que abriria e outra que fecharia o set de uma hora de show, intercalando com solos e duos. As músicas foram todas no estilo Bellydance SuperStars ou turcas. Foi uma experiência incrível para mim: a leitura delas é diferente da nossa (como as músicas utilizadas) e entender a lógica dos passos delas, assim como aplicar as emendas no meu corpo, foi um grande desafio. Fora decorar duas coreografias em menos de 2 meses e treinar dois solos. Foi um mês bem intenso! Não tivemos como filmar, mas aqui tem uma foto da gente, que tentou combinar as roupas para ficar mais bonito.
Por conta do contato que mantivemos ao longo do ano, Mariza me convidou para dançar em grupo em um evento particular para uma empresa. Tivemos uns 6-7 ensaios para treinarmos a música que abriria e outra que fecharia o set de uma hora de show, intercalando com solos e duos. As músicas foram todas no estilo Bellydance SuperStars ou turcas. Foi uma experiência incrível para mim: a leitura delas é diferente da nossa (como as músicas utilizadas) e entender a lógica dos passos delas, assim como aplicar as emendas no meu corpo, foi um grande desafio. Fora decorar duas coreografias em menos de 2 meses e treinar dois solos. Foi um mês bem intenso! Não tivemos como filmar, mas aqui tem uma foto da gente, que tentou combinar as roupas para ficar mais bonito.
Eu dancei uma vez só no melhor restaurante "árabe" da cidade e foi ótimo. Consegui dançar lá por intermédio da bailarina Samira Shuruk, uma das profissionais mais antigas e conceituadas da área. Como tem dois andares, eu e mais uma bailarina dançamos naquela noite de sábado, trocando de andar no meio do set de 5 músicas. O público foi muito simpático e é bem comum ele dar gorjeta para as bailarinas no meio da sua dança. Porém, a escolha das nossas performances depende do gosto do dono, que é turco: ele não curte música egípcia, não pode usar bastão, tem usar acessórios como véu, bandeja, espada e snujs (aqui elas só chamam de zills). Como eu só trouxe véu e snujs, comprei taças e dancei com velas (a outra bailarina dançou com espada), coisa que não vi ainda aqui. Não tirei foto e filmei alguns segundos nos stories do Instagram. Quem sabe, numa próxima?
Também participei de um festival, o Dangerous Curves Bellydance Convention. Foram 3 dias de show, workshops e palestras, com uma headliner e convidadas especiais (em 2019, a headliner será a Cassandra Fox!). Fiz vários stories no meu Instagram nesse dia (me segue lá! @hanna_aisha), onde mostrei algumas danças e o espaço em que ocorreu o festival. Fiz 3 workshops e dancei em um dos shows:
O festival mais famoso da área (The Art of the Belly) rola sempre em março e eu estava recém-chegada e sem dinheiro. A Jillina foi uma das headliners e esse ano será a Zoe Jakes e Aziza. Mas, perdi completamente a inscrição para 2019 e já tem lista de espera. Fica para 2020...
Na mesma hafla de março, também conheci a Carolina Hernandez, colombiana e bailarina da área. Ela me convidou para dançar em um festival cultural em Silver Spring, cidade próxima a Baltimore, ainda em Maryland. Ventava muito e fazia muito calor: foi um desafio lidar com cabelo voando e maquiagem derretendo, mas o público foi muito caloroso e o fotógrafo tirou fotos incríveis!
2018 não foi um ano super produtivo na dança, comparado ao que tenho no Brasil: não dei workshop nem aula presencial (só dei aulas online), dancei em um festival de dança e outro cutlural, em duas haflas, em um restaurante e em um evento particular, além de ter feito 5 workshops. Mas, olhando assim, até que não foi tão ruim para um primeiro ano morando fora do Brasil. Poderia ter sido mais agitado? Sem dúvida, mas a prioridade não era (e ainda não é) essa. Agora é esperar ver como 2019 vai se apresentar!
Espero que tenham gostado! E se você já morou nos EUA (ou em outro país) e quer dividir sua experiência, comenta aqui!
Bauce kabira,
Hanna Aisha
Na mesma hafla de março, também conheci a Carolina Hernandez, colombiana e bailarina da área. Ela me convidou para dançar em um festival cultural em Silver Spring, cidade próxima a Baltimore, ainda em Maryland. Ventava muito e fazia muito calor: foi um desafio lidar com cabelo voando e maquiagem derretendo, mas o público foi muito caloroso e o fotógrafo tirou fotos incríveis!
2018 não foi um ano super produtivo na dança, comparado ao que tenho no Brasil: não dei workshop nem aula presencial (só dei aulas online), dancei em um festival de dança e outro cutlural, em duas haflas, em um restaurante e em um evento particular, além de ter feito 5 workshops. Mas, olhando assim, até que não foi tão ruim para um primeiro ano morando fora do Brasil. Poderia ter sido mais agitado? Sem dúvida, mas a prioridade não era (e ainda não é) essa. Agora é esperar ver como 2019 vai se apresentar!
Espero que tenham gostado! E se você já morou nos EUA (ou em outro país) e quer dividir sua experiência, comenta aqui!
Bauce kabira,
Hanna Aisha
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