Como a dança mudou minha vida
A dança me ajudou a sair de um momento crítico da qual eu me encontrava antes de conhecer a dança.
Quando procuramos algum tipo de atividade pra poder passar o nosso tempo, não temos ideia do quanto de bem essa atividade possa fazer em nossa vida.
Passamos a maioria do tempo, mais ainda nas horas ociosas, preocupados com nossos problemas e dando importância demais a elas.
Eu estava passando por uma dificuldade familiar que muito me fez mal física e mentalmente, onde procurei ajuda de um profissional que então me deu a ideia de procurar algo para que eu pudesse distrair e ter mais foco.
Foi aí que veio a dança do ventre. A dança me ajudou a entender e ver que muitas dessas dificuldades em que passei foi por conta da tamanha importância que dei aos meus problemas.
Também identifiquei algo que ainda não era explorado no mundo bellydance, a maquiagem propriamente feita dentro dos eventos de dança. E essa descoberta veio pra me completar.
Com o passar do tempo tive um olhar totalmente diferente pra tudo e todos que me rodeavam, hoje olho o próximo com mais calma, complacência, amor, bondade e mais respeito.
Mas a minha principal conquista foi bem pessoal, aprendi a respeitar mais o próximo e ter mais amor próprio.
Meus problemas não são tão maiores que os dos outros. Então tomei como lema pra minha vida que tudo passa. Até uva, é passa!
Eu iniciei os estudos com uma professora que era mais voltada para dança cigana, então depois de um tempo senti a necessidade de mudar, e procurei alguém mais capacitada pra poder suprir algo que eu ainda via que estava faltando em mim.
Fiquei por uns três anos totalmente dedicados ao grupo da minha segunda professora onde tive a oportunidade de aprender com uma profissional mais qualificada, com quem aprendi muita coisa.
Com isso consegui a lidar mais com o palco e o público, a desenvolver mais minhas expressões e enfrentar meus medos.
Ainda tenho muito pra crescer e aprender e por isso tenho investido nos estudos em dança e conhecimento corporal com novas profissionais também muito capacitadas no mercado.
O caminho é longo e a minha dedicação e vontade são muito maiores neste momento. Quero seguir na dança do ventre não por puro ego ou satisfação, mas sim pelo desafio que tenho em querer superar as minhas dificuldades e limitações e ser ainda mais feliz.
Hoje sou mesmo muito feliz sim, porque eu amo a dança do ventre, vivo a dança intensamente, admiro e amo ver as colegas dançarem superando seus medos e seus conceitos, respiro a dança apesar de ser Turismóloga e trabalhar numa agência de viagens e amar viajar e conhecer novas culturas.
Agora é seguir em frente sempre e agradecer a todos os que contribuem para meu crescimento e aprendizagem. Sou muito grata!!
Berna Fayed, que encontrou na dança a felicidade e reencontrou aquela menina alegre, sorridente e realizada de antes. Está em constante transição. Uma eterna aprendiz. Iniciou os estudos com Hadjza Kalif e vai fazer quatro anos de dança e hoje é aluna de nível iniciante de Zarah Li e que vai participar a partir de Março de um curso de aprimoramento com Samara Nyla e pratica Bellyflex com Adrielle Brites.
Como não acredito mais em "coincidências", mas em sincronicidade, acordei determinada "De hoje não passa, vou contar meu encontro com a dança do ventre" aí venho aqui e encontro este relato tão lindo e tão próximo do meu, embora Berna esteja na dança há muito mais tempo! Espero, de coração, que outras pessoas sintam - nem que seja - aquela curiosidadezinha que faz a gente ir a uma dança experimental e se apaixonem como ela e se deixem iluminar e curar como Berna. Não é mágica, sei que seus problemas não sumiram, mas é como diz o poeta: "Eles passarão, eu passarinho". Pois então, agora, Berna dança, Berna passarinha enquanto os problemas ficam só admirando-a!
ResponderExcluirPatrícia muito obrigada pelas lindas palavras e fico imensamente feliz em ver seu comentário. Sim e tem muita gente que passa por tantos problemas e encontra sim a cura na dança do ventre ou outras atividades. O que diferencia algumas das outras pessoas é o tamanho da importância que damos a esses problemas. Alguns dão tanta importância que acabam caindo doentes e não vivem. Eu decidi ser feliz, e fazer tudo que eu gosto e quero, decidi fazer a minha parte, pois eu não tenho controle de tudo ou das escolhas dos outros, então eu decido por mim e só. Muita Luz a todos!
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