Eu ouvi de uma bailarina, que o estilo brasileiro de DV estava surgindo mas nunca havia parado para pensar como e por quê, acho que não prestei muita atenção na época. Alguns anos depois, Hossam Ramzy diz que, atualmente, as melhores bailarinas de DV são brasileiras [nossos egos inflam]. Por quê será que ele disse isso? [não perguntei porque não cabia na hora, apesar de ter ouvido isso ao vivo].
Coloquei aqui uns vídeos tentando representar cada uma das cinco partes do nosso país continental para pensarmos juntas nessa história. Gente, não preciso dizer que é difícil escolher vídeos muito representativos. Nós sabemos que existem diferentes trabalhos dentro de uma mesma região, mas vou colocar vídeos que eu gostei. Sem estresse.
Representando o sudeste, escolhi a Kiania (SP) para representar a DV que a galera tem tendenciado a fazer:
Para representar o sul, coloquei um vídeo da Vanessa Castro (PR), trabalho que eu costumo gostar de ver porque sua leitura me agrada:
Para representar a região norte, escolhi a Adriana Amazonas (AM):
Para o centro-oeste, escolhi a Dunia (DF)! Adoro!
E, finalmente, para o Nordeste, escolhi a Nuriel el Nur (RN):
O que será que há em comum entre todas nós, brasileiras: beleza, carisma, quadril solto, desenvoltura?
Como a Daiane Ribeiro escreveu em seu blog, se "a dança do ventre não é um patrimônio nosso, devemos ser realmente uma cópia fidelizada das egípcias? Há necessidade de mantermos um bom senso, de nos esforçarmos para manter essa identidade original?" Acho que podemos (não sei se devemos) criar uma identidade própria, pois nosso maior público está aqui e inevitavelmente, como a Vivi comentou lá, a DV ganha elementos culturais de acordo com o lugar onde se estabelece (você já leu a tese de doutorado da Roberta Salgueiro?). De quê adianta apresentar algo tão genuíno se o público para o qual você trabalha pode não se identificar (e, provavelmente, com isso, não ficar atraído)?
Porém, a necessidade de entendimento da cultura árabe deve se mantida, pois é nela que nos inspiramos para passar um trabalho sólido, tanto na sala de aula quanto no palco, já que o conhecimento bem estruturado nos dá segurança e liberdade de modificarmos o que nos interessa, a fim de criarmos nosso próprio estilo.
Você acha que existe um estilo brasileiro? Fique à vontade para opinar!
Bauce kabira,
Hanna Aisha
O que será que há em comum entre todas nós, brasileiras: beleza, carisma, quadril solto, desenvoltura?
Como a Daiane Ribeiro escreveu em seu blog, se "a dança do ventre não é um patrimônio nosso, devemos ser realmente uma cópia fidelizada das egípcias? Há necessidade de mantermos um bom senso, de nos esforçarmos para manter essa identidade original?" Acho que podemos (não sei se devemos) criar uma identidade própria, pois nosso maior público está aqui e inevitavelmente, como a Vivi comentou lá, a DV ganha elementos culturais de acordo com o lugar onde se estabelece (você já leu a tese de doutorado da Roberta Salgueiro?). De quê adianta apresentar algo tão genuíno se o público para o qual você trabalha pode não se identificar (e, provavelmente, com isso, não ficar atraído)?
Porém, a necessidade de entendimento da cultura árabe deve se mantida, pois é nela que nos inspiramos para passar um trabalho sólido, tanto na sala de aula quanto no palco, já que o conhecimento bem estruturado nos dá segurança e liberdade de modificarmos o que nos interessa, a fim de criarmos nosso próprio estilo.
Você acha que existe um estilo brasileiro? Fique à vontade para opinar!
Bauce kabira,
Hanna Aisha
Eu não conheço tanto de dança do ventre para saber diferenciar estilos. De um modo geral, temos pouco tempo de DV para já criar um "estilo nacional" e além do quê, graças aos céus, somos feitos de barro vindo de muitas praias então de repente nosso estilo é "nosso" mas alguém que não seja brasileiro se identifica com ele por conta de algo que nos une em nossa raiz comum. Ai...nem vou me prolongar que já estão vindo mil ideias aqui... Bessos!
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